Falou-se aos brotos
Sois mais fortes que o rochedo
Abrindo caminhos ao peito
Que nos interfere no olhar
Junto aos cânticos do sabiá
Agradece a chuva que cai
E não molha,
Enxágua.
Lava-me por dentro,
Engradece o que há de bom
Pois, não tem quem faça
Do amor que passa
Ludibriar meu dom
Água que corre, corrente
Se fere, não sente
Se sente, incendeia
Quando bate, norteia
Se me leva, destrói
O que há aqui dentro, corrói
Já busquei e corri
Dos sorrisos que sorri
Nenhum mais te encanta
Então canto,
Batendo ao peito, espanto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário