Água que corre em meus dedos
São lágrimas que não vejo
Mas sinto aqui dentro
Bem dentro do meu olhar
Eu que sempre fui de chorar calado
Na cadeira do banco ao lado
Que me serve de escanteio
Acolhendo os meus receios
Já jogados no assoalho
Suportando o meu peso
E o meu passo fraco
Então sigo para o meu aconchego
Debruço-me sobre a janela do canto
E me encanto
Admiro a beleza dos tantos
E me espanto
Por nunca estar em meus planos
A beleza de meu lar
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