Nasceu diante a um dia de chuva
Bateu a porta de maneira oportuna
Escondeu o véu assim que me viu
Aos choros e prantos o sol acudiu
Infame escorrer de olhos o da ilustre
De cima a baixo assim que me esculpe
Terno de linho que tu veste amassado
Um semblante gentil de tom afagado
A marca da poeira em seu calçado vil
Adentras meu recinto a fim de estio
Assemelha meu prato a fome que passa
Serve-se de cunha sua refeição escassa
Cobre-se, então, com a noite que chega
Ao canto da sala e um lençol de seda
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