domingo, 27 de julho de 2014

Ainda sinto na pele

É o frio do inverno tocando a pele
E a indecisão cortando a garganta
Uma árvore que nasce e não cresce
Quebra-cabeça que se desmancha

Ao vento que sopra e esclarece
Maré de sorte assim que emanta
Abraços fortes ao som da prece
Do nosso senhor, a esperança

Na chuva que cai e prevalece
Centelha que surge e descansa
O pano que cobre e aquece
Semeadura de boas mudanças

Ao lado da luz que envolve
Aquele que ver e não esquece
Ainda ao mesmo som da prece
Ao mesmo som que nos move


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