domingo, 7 de julho de 2013

O exilado

Parece um amontoado
De julgadores e julgados
Compreendendo o silêncio
E a resposta que vem fácil
De um olhar arrebatador
Que o arremessa longe
Para perto de nem sei onde
Lugar o qual no horizonte
Apenas se vê o sol fugir
Sem precisar fingir
A preocupação com o alheio
Já que sozinho no veraneio
Nem mais o sol se tem
Imagina um outro alguém
Para compartilhar dessa agonia
Nas conversas do dia a dia
Sem ter nada a perder
Muito menos a querer
Sem cogitar o perdão
Em ser mais um cidadão
Com seu pensamento solto
E não um pensamento perdido.


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