O silêncio me habita
E me irrita por bem feito
Procurando por preceito
Para não mais habitar
Inocente no seu lar
Pois acredita ser sincero
Elogios que espero
E abraços a ganhar.
Dou conselho, delibero
O excesso, eu enterro
Se for chorar, eu revogo
Pois eu busco o remorso
De mais tempo aguentar.
Mas sempre aguento no calado
Aquele aperto bem fechado
Sete chaves, um armário
Do que parece, mas não é
Sendo João e não José
Porque há sempre interesse
Na amizade de enfeite
Do desejo resguardar
O comércio prevenido
Mercadorias de menino
Que não sabe mais brincar
Se for fingir, seja decente
Apenas ria na minha frente
Que eu abraço como verdade
Não enxergo nenhuma maldade
Do seu desejo de agradar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário