domingo, 10 de março de 2013

Eu respiro

Nós paramos de respirar
Quando não há o que procurar
Entre as vielas retóricas
E filamentos descontínuos
Que hoje estão descalços,
Cansados, porém assíduos
É um caminho que nos conquista
Persuadindo ao sorrir.

Parece desconfortável
Mas é apenas fraqueza
De lágrimas e tristeza
Que se desolam assim

Mas em um jardim desbotado
Onde nasce o broto calado
Que um dia se tornará o jasmim
Eu acho o meu amparo
Aos prelúdios do relicário
Nasce a joia mais rara
Você, guardada em mim

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