Onde todos esperam ter um fim
Só não esperam chegar perto
Daquilo que não parece certo
Coberto pelo véu,
Longe de mim.
Então caminha a passo lentos
Aproveitando a cada momento
Se é eterno,
Que seja.
Pra que correr contra o tempo?
O que é memorável,
É pra se lembrar
O que é delicado,
Pra se cuidar
Depois de tempo, menino faceiro
Dos seus amigos, os primeiros
Já estarão acima, adiante
E não é do seu espante
Não ter ninguém a te acalentar
Quisestes regojizar por esperto
Mesmo sabendo ao certo
Que no inverno, vem o agasalhar.
Cadê os panos que te dei?
Ora, vendestes para bebida comprar
Agora não terás com o que te cobrir
E com frio irás ficar
É o mesmo que estar mar adentro
Ressentindo pelo momento
Por não saber nadar
Só não deixe bater o desespero
Por que na vida sempre há um jeito
Talvez não venha a nos salutar
Mas segure isso aqui,
Das minhas vestes irás usar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário